Depois de 97 anos aquele time comandado por Abelão viajou para o Japão com um só objetivo a conquistar, ser campeão do Mundial de Clubes FIFA, aquele tão sonhado titulo que foi implorado pela torcida colorada para Iarley e Fernandão que prometeram trazer a taça pra casa.
Uma competição que para ser campeão teriam que passar do poderoso e considerado o grande favorito Barcelona, que tinha Ronaldinho Gaúcho na sua melhor fase, mas nós tínhamos um time guerreiro que não desistiria a custo de nada da batalha mais sonhada.
O favoritismo do Barcelona cresceu ainda mais quando derrotaram o America por 4 a 0 na semi final, enquanto isso o Internacional sofreu para passar pelo Al Ahly, o jogo foi ganho de 2 a 1 com gols dos garotos, Alexandre Pato e Luiz Adriano.

O favoritismo do Barcelona cresceu ainda mais quando derrotaram o America por 4 a 0 na semi final, enquanto isso o Internacional sofreu para passar pelo Al Ahly, o jogo foi ganho de 2 a 1 com gols dos garotos, Alexandre Pato e Luiz Adriano.
Chega o grande dia, corações acelerados, colorados do mundo inteiro chegaram ao seu tão sonhado dia, a seu tão sonhado jogo, aquele que lhe faria o melhor do mundo, aquele que pintaria o mundo da cor do seu sangue. No vestiário Fernandão comandava o time “Lá dentro dar o máximo e quando vê que ta chegando ao seu máximo ai a gente vai ver que pode da mais um pouquinho por esta camisa, por estas pessoas que esperam de nós o melhor, então vamos lá dentro e sai daqui campeão”. Eram 7h e 20min da manhã no Brasil, e lá estavam os heróis colorados entrando em campo Clemer, Ceara, Índio, Fabiano Eller, Wellington Monteiro, Edinho, Rubens Cardoso, Alex, Fernandão, Iarley e Alexandre Pato foi o time que começou o jogo.
Neste momento, colorados do mundo inteiro se viam diante o maior jogo de suas vidas, uma ansiedade que tomava conta de seu coração, um desejo de sair dali campeão, nada do que ouvia lhe tirava esta certeza, porque naquele dia o mundo seria sim, pintado de vermelho e branco pela nação colorada. As ruas de Porto Alegre pareciam um mar vermelho, todos reunidos para ver o Clube do Povo encarar o Barcelona, todos ali esperando o maior objetivo ser conquistado, e só dependia daqueles 23 jogadores que viajaram para Yokohama com o dever de trazer a taça para a capital gaúcha.
Começa o jogo... O Internacional valorizava a posse de bola e aos 18 minutos levou um susto, Van Bronckhorst chutou firme, Clemer afasta o perigo e no rebote Ronaldinho quase abre o placar. O torcedor sabia que não seria nada fácil, mas que também aquele time não deixaria as coisas serem fáceis para o Barcelona.
Aos 28 minutos o juiz marca falta perto da área para o time catalã, colorados tiveram calafrios naquele momento. O mundo inteiro conhecia a facilidade que Ronaldinho tinha de fazer gols dali, mas Clemer não deixou a bola entrar, com defesa em dois tempos o goleiro tirou o perigo de perto da área.
Fim do primeiro tempo e o Inter não tinha levado perigo ao gol de Victor Valdez. Torcedores rivais já soltavam foguetes dando o Barcelona como campeão, mas ninguém tinha avisado isso ao time do Internacional, e o torcedor colorado não deixou de acreditar na vitória em momento algum.
Começa o segundo tempo decisivo, os colorados mal imaginavam que estavam a 36 minutos do gol mais festejado de suas vidas. Valdez fez sua primeira defesa aos 16 minutos do segundo tempo em um chute de Iarley, o goleiro defendeu sem dificuldades.
Abel tirou Alex para a entrada de Vargas e Alexandre Pato para a entrada de Luiz Adriano, mas foi a ultima substituição aos 31 minutos que fez a diferença. No lugar do capitão Fernandão que estava sentindo câimbras entrou Adriano Gabiru, o camisa 16 tão contestado pela torcida colorada que a partir daquele dia viraria um dos maiores símbolos do Inter por ter feito o maior gol da história do clube.
Aos 28 minutos o juiz marca falta perto da área para o time catalã, colorados tiveram calafrios naquele momento. O mundo inteiro conhecia a facilidade que Ronaldinho tinha de fazer gols dali, mas Clemer não deixou a bola entrar, com defesa em dois tempos o goleiro tirou o perigo de perto da área.
Fim do primeiro tempo e o Inter não tinha levado perigo ao gol de Victor Valdez. Torcedores rivais já soltavam foguetes dando o Barcelona como campeão, mas ninguém tinha avisado isso ao time do Internacional, e o torcedor colorado não deixou de acreditar na vitória em momento algum.
Começa o segundo tempo decisivo, os colorados mal imaginavam que estavam a 36 minutos do gol mais festejado de suas vidas. Valdez fez sua primeira defesa aos 16 minutos do segundo tempo em um chute de Iarley, o goleiro defendeu sem dificuldades.
Abel tirou Alex para a entrada de Vargas e Alexandre Pato para a entrada de Luiz Adriano, mas foi a ultima substituição aos 31 minutos que fez a diferença. No lugar do capitão Fernandão que estava sentindo câimbras entrou Adriano Gabiru, o camisa 16 tão contestado pela torcida colorada que a partir daquele dia viraria um dos maiores símbolos do Inter por ter feito o maior gol da história do clube.
Eram 36 do segundo tempo quando Iarley o baixinho de 1,71 arrancou em velocidade, em sua frente Puyol, o atacante não temeu e deu uma linda caneta no zagueirão, tocando para Adriano Gabiru que entrava pela sua esquerda, foi naquele momento que a respiração parou. Parou para que você pudesse olha a bola entrando, parou para que você pudesse chegar à felicidade máxima, eram 10 horas da manhã no Brasil e Gabiru só teve o trabalho de dar um toquinho para tirar Victor Valdez da jogada e sair alucinado para comemoração, um momento mágico em que as lágrimas rolavam, mas por alegria, o sorriso era fantástico, um momento que com certeza nunca vai sair da memória de nenhum colorado, o orgulho que aquelas pessoas sentiram do seu time que não desistiu diante do “favorito”, que foi gigante diante do “favorito”.
Apesar de estar com o placar na frente o jogo continuava difícil e se não fosse o gigante Clemer teria ficado mais complicado ainda, Deco chutou de fora da área e o goleiro colorado saiu para fazer a defesa. Corações apertados, angustiados, e com o grito de campeão quase saindo pela garganta. Minutos depois o mesmo camisa 20 ficou cara a cara com o goleiro colorado e mais uma vez o paredão se fechou para Deco que viu a chance parar no homem que vestia cinza com um símbolo vermelho.
Faltavam ainda cinco minutos e a torcida colorada só se orgulhava, Iarley dava os últimos suspiros dentro de campo, um suspiro ofegante de um verdadeiro guerreiro, prendia a bola o máximo que podia e não via a hora do juiz apitar o final da partida.
Aos 45 minutos falta marcada para o Barcelona, Ronaldinho na bola, dedos cruzados, olhos atentos e o melhor do mundo joga pra fora a chance de levar o jogo para a prorrogação.
Foi quando Carlos Batrez pediu a bola e apontou para o meio do campo que o torcedor colorado chegou ao momento extremo de felicidade, Fernandão sobe ao pódio e ergue a taça com orgulho, Clemer a segura e da à volta olímpica com a bandeira do Brasil nas costas. E em Porto Alegre a torcida fazia das ruas um salão de festa. “Me perdoa Gabiru” o jogador que era antes julgado pelo torcedor, agora era implorado perdão, e recebia agradecimentos de joelhos. Iarley merecidamente recebeu a bola de prata, e foi o melhor jogador colorado.
Faltavam ainda cinco minutos e a torcida colorada só se orgulhava, Iarley dava os últimos suspiros dentro de campo, um suspiro ofegante de um verdadeiro guerreiro, prendia a bola o máximo que podia e não via a hora do juiz apitar o final da partida.
Aos 45 minutos falta marcada para o Barcelona, Ronaldinho na bola, dedos cruzados, olhos atentos e o melhor do mundo joga pra fora a chance de levar o jogo para a prorrogação.
Foi quando Carlos Batrez pediu a bola e apontou para o meio do campo que o torcedor colorado chegou ao momento extremo de felicidade, Fernandão sobe ao pódio e ergue a taça com orgulho, Clemer a segura e da à volta olímpica com a bandeira do Brasil nas costas. E em Porto Alegre a torcida fazia das ruas um salão de festa. “Me perdoa Gabiru” o jogador que era antes julgado pelo torcedor, agora era implorado perdão, e recebia agradecimentos de joelhos. Iarley merecidamente recebeu a bola de prata, e foi o melhor jogador colorado.
Foram 97 anos esperando por este momento, 97 anos sofridos que tiveram um final feliz, porque naquele dia 17 de dezembro de 2006 o Internacional passou a ser o dono do mundo, o time que derrubou o favoritismo do Barcelona, a torcida que nunca deixou de acreditar neste acontecimento. Grite, chore, extravase, solte o tão desejado grito de campeão do mundo, porque neste dia sim o mundo passou a ser vermelho e branco.
Belíssimo artigo, emocionante. Porém, acho que o índio deveria ser no mínimo mencionado no mesmo. Foi bravo, sofreu uma cotovelada acidental de seu companheiro Edinho, quebrou o nariz no lance, caiu, derramando sangue no gramado e encharcando a camiseta branca de sangue, "pintando-a" de vermelho. Mesmo assim seguiu no jogo, Teve que trocar a camiseta, nos 0º graus do Japão ficou dois minutos a beira do gramado sem camiseta, depois que chegou a camiseta atuou o jogo inteiro com um algodão no Nariz, quando a partida acabou se deu por conta que tava com camiseta curta em uma temperatura quase negativa. Sem contar que no lance do gol, no lance mágico, dominou a bola, pressionado por Ronaldinho girou para a esquerda e mandão um balão para o meio de campo.... a bola resbalou em Gabiru, passou por Luiz Adriano e sobrou para Iarley e..... o resto todo mundo sabe. ÍNDIO UM GUERREIRO., No mais, excelente texto Paaaauli *-*
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